CONTESTAÇÕES AO LIBERALISMO UFANO PUBLICADO EM ZERO HORA!!

CONTESTAÇÕES AO LIBERALISMO UFANO PUBLICADO EM ZERO-HORA.
“Um amigo me disse: Você escreve textos muito longos e na Internet eles não servem pois as pessoas só leem textos curtos ou olham fotos, charges, ou pequenos filmes. Enfim: resumos. Vivemos numa sociedade hedônica do lazer. Contrariando o amigo eu digo: Eu não escrevo para estes. Escrevo para a história e para os que verdadeiramente pensam e leem pois estes só são possíveis – a história e o pensamento – através do aprofundamento e a análise da massa crítica que decorrem do esforço e do trabalho.”
Não posso ter a esperança de contestar o artigo “A Liberdade dos marcianos”, escrito pelo senhor Roberto Rachewsky, Conselheiro e fundador do IEE – Instituto de Estudos Empresariais, publicado em 15 de janeiro de 2013 em ZH, nem a matéria objeto da capa jornalística sob o título – “Análise inicial de novo aeroporto no RS prevê o fim do Salgado Filho” publicado em ZH de 17 de janeiro de 2013, pois com toda certeza meus artigos contestando a lógica impiedosa de seus argumentos cairia no escaninho daqueles artigos “que não foram publicados pela avalancha e excesso de demanda de tantos artigos a serem publicados.” Eu receberia uma resposta educada, gentil, cortês dizendo-me que meu artigo estava em estudo e que poderia ser aproveitado oportunamente agradecendo-me pela participação. O jornalista Nilson Sousa, titular da editoria de opinião, certamente me repetiria de novo que “Graças a Deus” eu não tinha e não teria nunca direito ao remédio constitucional que inventei, Habeas Mídia, para inserir meu artigo e publicá-lo em contestação a ambas as matérias.
Não me canso de repetir a filosofia de Jürguem Habermas que disse que hoje, o estado nacional está com uma carga mal presa, sem containers; ou oscilamos violentamente em direção ao socialismo, para a igualdade ou adernamos, violentamente para o lado do liberalismo, da liberdade. O símbolo semiótico contido na promessa Liberdade, Igualdade, Fraternidade, foi rompido desde o início da revolução francesa, sua criadora. A mesotes aristotélica com seu consequente meio termo entre a Liberdade e a Igualdade, divisada pela Fraternidade, pela Tolerância, foi condenada simbolicamente quando guilhotinaram Gracus Babeuff, o fundador do babuvismo e da Sociedade dos Iguais. Voltamos assim à visão maniqueísta onde estamos imersos pelo condicionamento das leis do cosmos. Voltamos ao dualismo entre a luz e a escuridão, das estrelas e das profundezas abissais do cosmos, o quente e o frio que emana respectivamente de nosso equador e de nossos polos, o positivo e o negativo que são os polos da energia elétrica onde estamos imersos com suas consequentes descargas. O ser humano, em matéria política e jurídica, ainda não conseguiu domar as antinomias filosóficas como já fez com relação a energia elétrica utilizando as antinomias para potencializar a corrente e o progresso através do aproveitamento da energia produzida pela queima de combustíveis, pela lei da gravidade quanto utiliza a energia hidroelétrica ou ainda a energia eólica. O marxismo, leninismo, no ocidente, invertendo a lógica hegeliana, projetou a dialética, retirando-a do fenômeno espiritual, como divisara Hegel, projetando-a na luta dos opostos das classes sociais que se faz através da história criando a filosofia do materialismo dialético. Aqui no Brasil oscilamos entre estes dois polos que se projetam em dois partidos símbolos deste maniqueísmo. O PT, simbolizando a Igualdade, o Altruísmo, o Coletivismo, o Socialismo e o Comunismo e de outro lado, o PSDB, simbolizando a Liberdade, o Egoísmo, o Individualismo e o Liberalismo. A governabilidade é fornecida a ambos pelo fiel de balança que é o PMDB e a histórica geleia fisiológica adesista dos outros partidos que se dissolvem em prol dos argumentos de governabilidade. Este é o regime da DEMOKRATURA ou do governo da PARTIDOCRACIA. O regime dos constantes escândalos e das mazelas públicas onde a corrupção campeia solta e não têm quase mecanismos que sopitem seu extremismo e sua disseminada ocorrência. Assim, passamos dois períodos presidenciais e já estamos na metade do terceiro período, 10 anos de governo, sob o jugo do Igualitarismo, que na realidade é refém das dívidas públicas aceleradas sob o longo império de seu opositor Fernando Henrique Cardozo, porta-voz atroz do liberalismo. Para piorar a situação do atual governo, além da eclosão da corrupção, no seio do partido governamental, além da dívida pública, da carga de impostos e do sucateamento da infra-estrutura, um outro fenômeno que o assola: A Guerra das Moedas fenômeno visualizado pela primeira vez por este escriba no longínquo ano de 1998. Os EUA vendo que a União Europeia estava a fechar o estabelecimento de um sistema de moeda única, através da implantação do Euro, fizeram um esforço para estabelecer um projeto de currency board, ou dolarização substancial – não nominal – através do alinhamento das moedas dos periféricos ao valor nominal de sua moeda. Foi o currency que chamei na Alta. Plano Real de FHC, Plano Menen e assim por diante, em quase toda a América Latina e todos os países subjugados e que prestam vassalagem ao dólar, moeda dominante em 78% das transações internacionais. O sistema de currency em alta, dos americanos não funcionou, pois enquanto que servia muito bem a eles, americanos, induzia aos demais estados a um processo de desindustrialização violento que os levaram a bancarrota, como foram ruindo, um a um, como bola da vez. No artigo Guerra das Moedas em prenunciei que o sistema só daria certo através de um currency em baixa e se os americanos fizessem uma macro ou hiper desvalorização do dólar acompanhada paulatinamente dos demais países. Foi o que o americano fez a partir de 2004 quando escrevi, visualizando a operação, o artigo Câmbio. A quebra do sistema europeu com o problema que adveio para os Pigs foi visualizada por mim em 2007 através do artigo, Dólar, o Portal para o Mercado pois a Europa unida, a exemplo do Brasil, sob FHC, ficando com uma moeda supervalorizada em relação ao dólar, isto seria bom para a Alemanha, em virtude de seu perfil altamente sofisticado de seu produtos com alto poder agregado, em detrimento dos demais países como os PIGS que, além de terem produtos agrários não agregados e sem sofisticação estavam endividados em razão da indução dos fundos europeus que construíram metrôs, estradas, enfim aplicaram bilhões na modernização da infra-estrutura onerando a dívida estatal que assolada pela Guerra das Moedas, queda do dólar, agravou o balanço de pagamento destes países, os PIGS, não lhes dando alternativa pois encerrados sob a ditadura monetária imposta pelo Mercosy, ironia que aglutina os nomes dos mandatários Merkel e Sarkosy. Alemanha e França. Aqui no Brasil, através da substituição da política de câmbio rígido ou dolarização, feita pelo Plano Real de Fernando Henrique, partimos, logo após para o regime de câmbio livre ao sabor do mercado o que nos deu um respiro que foi fornecido ao sistema Lulista logo implantado pois Fernando Henrique, depois de ter pulverizado o patrimônio nacional através de privatizações que não pagaram dívida alguma, não teve condições, pela desmoralização econômica, de permanecer no continuísmo que chegou ao ponto de quebrar um bloco de constitucionalidade de mais de 100 anos, implantando o inferno constitucional da reeleição. Assim é que num processo granschista, o PT nesta simbiose, empalma o poder e, mesmo com os concomitantes estrangulamentos do regime jurídico do Constitucionalismo Social, que é o alto custo da máquina pública interventiva herdada do tenentismo do cedo, varguismo e do tenentismo do tarde, militares, pelo refresco ou pelo vácuo ou trégua do ajustamento externo americano de partir do currency em alta para o currency em baixa, este regime lulista, consegue através de um populismo desmedido através do que cognominei de coronelismo social implantar a maior demagogia imposta no equador do planeta. Bolsa isto, bolsa aquilo que corrói o sistema Republicano através da compra, não dos votos, mas da consciência dos eleitores que cevados e entorpecidos pelas benesses, num sistema de condicionamento pavloviano, já descrito por Sergei Tchachkrotine (A Mistificação das massas pela propaganda política), moldam o resultado das urnas. Pelo fim do vácuo ou do espaço temporal oportunizado pela troca de sistema do Currency Board em Alta, para o Currency Board em Baixa, com a consequente chegada a este segundo estágio econômico mundial globalizado, os problemas internos do Brasil, começam a exacerbarem-se. Aquilo que eu há mais de dez anos acuso, como a quebra do sistema público, como falência das prefeituras, dos governos estaduais e da federação, estão chegando a olhos vistos. Os paradoxos estão se levantando. Assim é que o ciclo de adernar para o lado Socialista ou Comunista está se esgotando. A política preconizada por Mantega e Cia Ltda, não está dando certo, como já vaticinei com antecedência em vários artigos aqui neste blog. Como símbolo deste esgotamento estatal eu coloco a própria matéria publicada em ZH de 17 de janeiro: PREFEITO DE CANELA DECRETA A MORATÓRIA. Já são mais de 10 municípios gaúchos que decretam a moratória. (Lembro-me do artigo que escrevi com o seguinte título: Moratória para o exterior Never, para o interior Ever!!) Este é o primeiro dos milhares de municípios que começarão a ruir perante o público a modo dos municípios espanhóis que decretaram a sua falência. O Estado do Rio Grande do Sul já está em processo pré-falimentar. Os dois governos tanto o de Ieda como o de Tarso, não por culpa de ambos, governaram até agora tirando empréstimos bilionários no exterior. Em breve não poderão pagar seus funcionários e teremos a debacle pública. A União já vai acossada pela dívida pública que já está na casa de 2 trilhões de reais ou 1 trilhão de dólares. Sua infraestrutura é uma sucata disseminada pelos setores da Educação, Saúde e Segurança. O fenômeno da Guerra das Moedas chegou a sua maturidade e, de forma exógena, força aos paradoxos internos através de medidas endógenas do sistema. Setorialmente o governo adula, em mimetismo com o sistema militar ditatorial e analogamente a este acossado pela inflação galopante, repito, adula setores empresariais como o automobilista, o siderúrgico e outros, com medidas que os militares já utilizaram antes levando ao sucateamento das estatais. V.G. (exemplo) Congelamento dos derivados de petróleo, isenção de IPI para automóveis, congelamento de passagens, desoneração de impostos setoriais, desvalorização da moeda – aumento da base monetária em 50% no breve prazo de 5 meses – congelamento de salário dos funcionários públicos por 6 anos, não pagamento do décimo terceiro dos funcionários, aposentados transferindo de janeiro para julho; aumento de salários dos celetistas através de decreto ou gatilho salarial, transferindo de maio para janeiro de todo o ano; enfim, inúmeras medidas que são na realidade placebos que demonstram, através do PIBINHO, da inflação galopante, do vermelho da estagnação do sistema de emprego, de investimentos, do decréscimo crescente do IED, da queda constante das bolsas, agora em janeiro, não tendo fechado o mês, o saldo da Balança Comercial foi negativo em 2,7 bilhões de dólares no mês, etc, índices que são mostradores iniludíveis de que houve sim uma reversão de expectativas e que, conformam, como já disse através de vários artigos com anos de antecedência, desnudarão os tais de ÓRFÃOS DO CÂMBIO (empresários desesperados ilhados do gargalo Brasil) e dos UFANISTAS governamentais que acham que a retórica ou a política de mecanismos estatais consegue tudo. Assim é que, encerrando-se o ciclo pretensamente “IGUALITÁRIO” DO PT começaremos o ciclo pretensamente “LIBERTÁRIO” possivelmente do PSDB ou de um outro partido que o puder substituir para fazer suas vezes (A fundação do PDS não é uma tentativa?!). Assim também, iniciaremos, através da forte crise que já se prenuncia – A GRÉCIA DE ONTEM SERÁ AMANHÃ AQUI (o governador Tarso Genro – inteligente sabia e sabe isto) teremos, em razão disto, a mudança que fala Jurguem Habermas, adernaremos para o outro lado, O LIBERALISMO. Por conta disto do regime DO MANDA QUEM PODE E OBEDECE QUEM PRECISA é que vemos publicadas em ZERO HORA esta matérias intituladas A LIBERDADE DOS MARCIANOS e a manchete ANÁLISE INICIAL DE NOVO AEROPORTO NO RS PREVÊ O FIM DO SALGADO FILHO, que analisarei um a um no espaço abaixo:

A LIBERDADE DOS MARCIANOS
Farei algumas perguntas ao Sr. Rachewsky: Deflui do que explicitou em seu artigo que os Estados Nacionais e seus intervencionismos é que fazem mal ao regime da liberdade, seja, o liberalismo, com exceção dos seguintes estados citados no corpo do artigo – Hong Kong, China, Cingapura, Estônia, Suiça, Alemanha, Canadá, Chile, Colômbia, Austrália, Israel e Nova Zelândia. Ora, realmente o primeiro citado, que era uma projeção do sistema informal do Império Inglês da Common Welt, composto pela Inglaterra, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, (antigamente pela Grã-Índia – composta pela atual Índia, Paquistão, Bangladesch e Afganistão – império colonial inglês antes da independência feita por Gandhi), passa a ser a mesma projeção INFORMAL do sistema ditatorial chinês. Ali, o que é considerado em outras nações crime contábil, contrabando ou descaminho de direito, não o é, pois a ética e a moral não fazem parte de um sistema liberal Kantiano sendo que o estado não se intromete nos “negócios” das verdadeiras máfias e gangsters que ali vivem e se projetam por todas as partes do mundo com seus negócios escusos. Sempre constato, lendo textos liberais, que este é o modelo preconizado como modelo por muitos destes pensadores. O egoísmo individualista sem limite algum para seu exercício. Hong Kong tem um território exíguo como o Vaticano. Benito Mussolini através do tratado de Latrão, em 1929, concedeu e reconheceu o território do Vaticano que é a sede moral e espiritual do catolicismo. UM ESTADO DO BEM. Hong Kong é análogo ao Vaticano por ser sua antinomia. Seu território e exíguo da mesma forma mas lá não está a capital espiritual está isto sim uma capital da matéria, do comércio, do capital rentista, dos especuladores, uma das sedes vivas do processo de globalização e oligopolização mundiais. Hong Konk não se sustenta tudo ela recebe de fora e transforma. É o endereço do capital e, embora seja uma península, poderia ser cognominada de “ilha fiscal”. Não sou favorável a impostos escorchantes como o do Brasil mas não posso ser favorável a ausência total de impostos pois não há área pública sem impostos que devem existir de forma equilibrada. Não sei por que o articulista coloca a China como exemplo pois ela não veste coerentemente todas as roupagens de sua ideologia. A China continua a ser uma ditadura marxista maoísta violenta onde as pessoas não possuem direitos nem de liberdade com relação a Internet quanto mais as liberdades positivas. É graças a ditadura chinesa, que liberais e marxistas com a hipocrisia e o cinismo de suas idéias, sonegando a verdade deste regime o colocam como deusa vetusta máquina a puxar o comboio do progresso mundial e da globalização. Para os liberais o diagnóstico é o cinismo pois a China é a antinomia de suas idéias ela é verdadeiramente um regime despótico e absolutista de um único partido. Ali, em razão de inexistirem leis trabalhistas, sindicatos e greve, facultam a exploração da massa operária e o chamado dumping social, que além do dumping monetário chinês potencializa suas exportações ao máximo fazendo com que a crise no mundo ocidental se agrave mais e mais pelo processo da Guerra das Moedas. É lá que o capital internacional sem pátria – ubi pátria ibi bene – a pátria é onde se está bem e onde, apesar de nosso cinismo e hipocrisia, o lucro se faz de forma desmedida desapossando os seres humanos do fruto de seu trabalho. Cínicos também os socialistas que preferem Chavez por seu petróleo e expulsam o Paraguai, república constitucional do Mercosul, cínicos por que não falam dos “cumpanhêros” chineses e, desde a visita de nosso Vice-Presidente Jango Goulart, calam-se ante as atrocidades contra os direitos humanos do regime Maoísta, como calam-se agora perante as atrocidades perpetuadas contra os trabalhadores e a doutrina comunista e socialista. A China, por tudo, não era exemplo a ser dado por um liberal. Cingapura, outra ilha de “liberdade” do capital internacional que assola com suas mercadorias plugadas aos dumpings sociais e monetários. Estônia, estive lá nas férias de julho de 2011. Será que também não é um entreposto intermediário entre os capitais informais da Rússia e do mundo ocidental? Realmente a aparência interna das coisas anda bem mas é um micro cosmos e um micro pib a servir de exemplo para qualquer coisa. Suiça: o país rentista mais militarizado que conheço. Para entrar no país é como se tivéssemos ingressando na Rússia antiga. Turismo e neutralidade com estacionamento do capital rentista e também ilha geopolítica tradicional de acoitamento de capitais informais. Sede de multinacionais!!! Chocolate, produzido pela Gana, pela Bahia no Brasil e Equador, vendido com nome suíço?! Eis o segredo?! Democracia mais antiga do mundo cantonal?! Guilherme Tell o da maçã e sua flecha certeira?! Ah a Suíça terra dos relógios Rolex falsificados pelos chineses?!! A Alemanha, o 4º Reich, sim por que a Alemanha atual, sem guerra e sem Hitler colocou toda a Europa sob seu jugo monetário – a Alemanha potência do pós-guerra anexou todas as antigas possessões e satélites da URSS, anexou os antigos regimes Franquista e Salazarista, sem Guernika e sem Picasso!!! É ela que colmata a unidade europeia e mantém a moeda alta, mais alta que o dólar, mostrando que o que é bom para a Alemanha não é bom para Portugal, Espanha, Grécia, Eire, enfim, todos os Pigs!!! O Canadá, este que como a Austrália recebe a maior corrente migratória de nosso país, o Brasil, milhares de estudantes de classe média que partem em busca de novos horizontes!!! É a nova imigração para que o Império Inglês da Commonwealth, através de uma colonização maciça feche a possibilidade geo-estratégica e política de uma possível ameaça de emigração da super potência China que ameaça, num futuro não muito distante, os grandes espaço vazios do mundo e próximos a sua fronteira. Quem são eles: Rússia, Canadá e Austrália. O império inglês trata de povoar e induzir o progresso nestes grandes vazios demográficos que são estes verdadeiros continentes. A Inglaterra com seu capital dominante e sua bandeira de liberdade comercial chefia o liberalismo no mundo é ela que urde a sinergia do internacionalismo e dos capitais oligopólios. É lá que estão ancoradas as maiores multinacionais que são como a medusa, uma só cabeça com cabelos ondulantes de várias serpentes. O Brasil, a Argentina fazem parte do grupo de Cairns que controla todo o agronegócio mundial nestes países e inclusive nos Estados Unidos da América. É da Inglaterra, secundada pela Austrália e Canada, membros do império inglês, a Commonwhealth, a política indianista que coarta o Brasil, da política ambiental e inclusive a ocupação das Malvinas ou Falklands, como chamam, sobre o maior depósito de petróleo e de krill, do mundo, trampolim para a Patagônia despovoada e para o continente Antártico adormecido. Não necessitamos ir a Marte como diz o articulista. Marte gelado e rico já está bem perto dos que fazem a liberdade. Marte próximo e gelado está no Ártico e na Antártida gelada. Petróleo, Minerais e suprimentos de água potável e energia insuperáveis para o futuro!!!! Lindon LaRouche, extremista de direita laboral, nos Estados Unidos que continue cantando os dons do capital inglês cosmopolita. O Chile, aliado aos Estados Unidos e a Inglaterra. Cabeça de ponte dos interesses anglo-saxônicos na América Latina?! A Argentina que conte suas apreensões na Guerra das Malvinas e as atitudes de política de estado do Chile!!! Os liberais são paradoxais e contraditórios. Foram eles que depuseram Allende e o mataram no Palácio La Moneda, auxiliados pela CIA e pelo capital inglês, no entanto, foram eles mesmos que colocaram Pinochet para defenderem seus interesses, na guerra fria, frente a invasão cubana e russa que já andava com Che Guevara na Bolívia. Como foram eles, paradoxalmente embasados no Alzheimer popular, que arrestaram Pinochet, num hospital em Londres à disposição da jurisdição socialista de Baltazar Garzón, juiz ícone da esquerda festiva e prócer de escândalos de parcialidade na Espanha. Perdeu o cargo em razão de sentença e por isto. A Colômbia, não se fala, financiada pelo governo americano, pela CIA. Eu, como social democrata real e partidário da mesotes Aristotélica, não defendo as guerrilhas narcotraficantes, mas também não posso defender o outro lado fazendo vistas grossas. Israel?! Israel faz parte estratégica da defesa do “mundo ocidental”. Isto vem desde as cruzadas. Os árabes estavam recentemente com os russos. Na Síria ainda se vê um resquício deste mundo antigo que está para terminar e que tem o Irã também pelas costas financiando o ditador Bashar el Assad. No entanto Israel tem a população mais cosmopolita e diferenciada do mundo que inverte o sistema da Diáspora encetada pelo imperador Tito. Além do capital mental e monetário das famílias que emigram e residem lá, tenho vários amigos e conhecidos que moram agora por lá eles recebem, como Porto Rico, aporte de bilhões de dólares americanos a conta de investimento direto e contribuições para a sustentação deste estado criado pela ONU e por intervenção de Osvaldo Aranha, alegretense ilustre, por conta do que, o Brasil tem a tradição de iniciar sempre, com pronunciamentos, os trabalhos do ano. Da Austrália e Nova Zelândia já falei. Desertos humanos necessitam ser repovoados. Lembro-me dos livros de Charles Dickens especialmente de David Copperfield e o relato da colonização inicial que se deu através de famílias inteiras condenadas por dívidas e outros crimes na Inglaterra vitoriana. As perguntas que eu faria?! Perguntaria ao articulista: O que ele diria do fenômeno Madoff, sem controle nenhum do FEED e de Alan Greenspan?! O que ele me diz da produção desenfreada de automóveis que quer imitar a explosão demográfica do ser humano. Será que cada ser humano pode ter o seu automóvel individual?! Da poluição, da especulação imobiliária. Da violência que dá lucro para as companhias de seguro, para as companhias de segurança, para as construtoras que bolaram os Shoppings e Condomínios Residenciais que não são mais do que a reedição da guerra de todos contra todos do passado medieval que vivemos e da doutrina Hobbesiana preconizada no Leviatã?! Vivemos trancafiados nos neo-castelos e fortes, que mesmo com seus aparatos de segurança, mesmo assim, são assaltados pelas quadrilhas. O que dizer das borboletas dos bancos onde seguranças despem velhos como eu e onde o sujeito tem de largar todos os metais, canetas, telefones todos nestes escaninhos de roletas?! Para ser bem localizado pergunto a ele: Foi a liberdade que oportunizou as mineradoras de areia a destruição do rio Jacuí, como relatado pelo mesmo jornal ZH. Não necessita alguém, o Estado ou alguém neutral dar um limite ao egoísmo e a ganância?! O comunismo, o socialismo, o anarquismo, como já disse há anos em contestação a outro liberal, não nasceram do comunismo, mas nasceram do excesso de liberdade daqueles mais iguais entre os iguais, com potencial de inteligência, de esperteza, de falta de escrúpulos até, que tungaram o povo e os trabalhadores assalariados. Nasceu da revolta destes trabalhadores contra os tungadores. Este é um processo de ação e reação. Você pode ser mais esperto mas há um limite para o exercício de sua esperteza que é a dignidade e a sobrevivência de outrem. Se você excede determinados limites você cria uma reação que pode inclusive, por vingança, fazer com que a lei da sobrevivência ordene que o explorado passe a te eliminar. Esta é a força e o alimento das revoluções dos explorados. Para que não haja exploração é que foi criado o regime do meio termo em que cada um tem a sua parte com justiça. O empresário a remuneração de seu capital e seu investimento e risco e o trabalhador o salário digno de seu suor. Você só consegue ser feliz quando esta qualidade é disseminada na sociedade civil. Você não consegue ser feliz no meio e cercado por infelizes. Eles te matam e te assaltam. Certamente que o articulista é daqueles que defendem a extinção completa das leis e da Justiça do Trabalho Laboral?! Para ele e para muitos deles chamada de Injustiça do Trabalho!!! Pois eu digo: Ruim com ela pior sem ela!!! Getúlio Vargas criou a Justiça do Trabalho em 1943 para articular assim, o regime do meio-termo, nem tanto a terra nem tanto ao céu. Somos o meio termo entre o capitalismo e o socialismo teria dito. Eric Hobsbaum, em sua obra prima demonstrou o mal da guerra fria e da luta dos opostos entre o Capitalismo e o Socialismo. Era chegado o momento de erigir-se um mundo que fosse o meio-termo entre estes dois opostos. Os vetores do Capitalismo, do Liberalismo, são necessários sim, mas não em excesso. Os vetores do Comunismo e do Socialismo, são necessários sim, mas não em excesso. Sempre vemos dois fóruns, o Fórum Social, que contempla os vetores da doutrina Socialista e o seu antípoda, o Forum da Liberdade, que contempla os vetores da doutrina Liberal. Quando é que veremos o nascimento do Fórum da Fraternidade que contemplará, com parcimônia, equilíbrio e tolerância, a utilização de ambas as argumentações limitadas por ambos os vetores. O homem, o ser humano, tem ambos os vetores introjetados em si. Egoísmo e Altruísmo. Através do controle social permitido pelo equilíbrio social é que nos educamos. Acho finalmente, que a expressão: “Sem liberdade, chegará o dia em que nosso planeta azul parecerá com um certo planeta vermelho, árido, inviável e mortal”…acho que deveria ser dito de outra forma ou assim: Através da educação da liberdade e de sua modulação com a igualdade faremos com que nosso planeta azul não pereça como Marte e continue a ser um planeta ainda muito mais azul do que era!!! Simplesmente…

OLHAR PARA O FUTURO. Novo aeroporto excluirá o atual
Matéria título de capa e dentro da secção de Economia pág. 18 de Zero Hora.
Com o mesmo direito que Zero Hora fiscaliza os três poderes me atrevo a dizer, sem temor reverencial pela coerência que a mesma preconiza num regime democrático, a liberdade e os direitos da cidadania, desprovido de HABEAS MÍDIA que seria o remédio para modular o exercício da INFORMAÇÃO em um legítimo estado de direito democrático IDEAL, formulo as seguintes questões: Esta matéria é paga?! A matéria sobre a ponte do Rio Guaíba também teria as mesmas características?! Sim, os assuntos são de vital importância para o povo gaúcho e para o Brasil como um todo. Mas não podem ser apreciados ou abordados somente sob a ótica ou viés liberal ou dos grandes interesses jacentes do capital tupiniquim ou mesmo estrangeiro interessado no empreendimento. Há de se sopesar primacialmente o INTERESSE PÚBLICO para colocar àqueles interesses a serviço deste. É este o perigo que se inicia agora nesta fase em que estamos vivendo. Com a alternação da área Igualitária, adernando o processo para a área libertária ou da liberdade dos liberais. Começaram as reconversões que se embasam na falta de memória da população e erigindo-se novos vetores e novas alavancas de motivação psico-social no processo de moldar a vontade da sociedade invertendo-se o sistema político que manda que o governo seja do povo e para o povo! Esta é a situação em que os financiadores privados de campanha, os empresários, substituindo o Povo Soberano passam a moldar a zona pública coonestando-a no sentido de contrabandearem para a Zona Pública seus interesses negociais. É a clássica figura de “cerca caiada de Tom Sawyer” personagem de Mark Twain residente em Connecticut, cuja mansão conheci. As justificativas são aquelas que a Pricewaterhouse, empresa sediada em Londres e, como diz a matéria, seu sócio Carlos Biedermann, constatam através de “estudo” (leia-se: em benefício de interesses privados e depois do povo) visam um investimento de 1,4 bilhão de dólares ou 3 bilhões de reais ao preço de hoje), erradicando o terminal do atual Salgado Filho e transplantando o aeroporto interiorizando-o ainda mais sem definir sua localização futura. A argumentação se faz em razão que a erradicação do Salgado Filho é necessária pois sua concorrência com o novo inviabilizaria o seu investimento futuro em razão de que este terminal, próximo de Porto Alegre, faria concorrência com o aeroporto novo. As justificativas de construção do aeroporto novo seriam a captação da aviação de carga como semicondutores, fármacos, etc, que, a contrário sensu, não realizados, ocasionariam a perda de receitas que são calculadas em 3 bilhões de reais ao ano drenadas para São Paulo e para possível concorrente com um aeroporto no Paraná. A imparcialidade do artigo é salva pela manifestação, a final, de Cláudio Candiota, presidente da Associação Nacional de Defesa dos Direitos dos Passageiros, que prega a coexistência dos dois aeroportos e que se expressa, da seguinte forma: _”Sob o ponto de vista do usuário, acesso ao Salgado Filho é melhor. Qualquer cidade do mundo gostaria de ter um aeroporto próximo do centro – afirma.” Mas o que mais me espanta neste artigo e como um sujeito tem o peito de argumentar que o aeroporto deve ser transferido, justificando esta transferência em razão de perdas das empresas e setores negociais e rentistas, sem fazer caso do uso disseminado por milhares de gaúchos em razão da proximidade da capital?! A pele de seu rosto deve estar empedernida pela celulose de madeira itaúba, só pode!!!
Assim é, que se não houver um cuidado com a visão LIBERAL o seu viés EGOÍSTICO e que visa unicamente o bolso dos empresários que adubam com seus financiamentos as campanhas dos políticos, frente ao desabamento próximo das instituições do estado nacional brasileiro, soçobrarão ante a gula incontrolável e sem peias destes apetites já sem barreiras ou modulações necessárias que garantam as necessidades da Comunidade e do Interesse Público como um todo sobre os interesses menores dos indivíduos. Mesmo que estes interesses sejam necessários para impulsionar os negócios. Mesmo que estes interesses sejam vitais para manter acessa a chama empreendedora como também concordo. No entanto há de vigiar a liberdade da raposa dentro do galinheiro. Um jardim sem jardineiro, o Estado Nacional forte e não interventor, será um jardim abandonado, sujo e desorganizado, como aquele onde máfias travestidas em empresários matam os rios na calada da noite assoreando seu leito em lugares proibidos pela LEI DA MAIORIA. Tenho dito e prestado meu testemunho como cidadão, professor e pessoa humana….

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