O METAVERSO E MINHA INFÂNCIA!

O MUNDO DO METAVERSO E MINHA INFÂNCIA!

Observando a evolução da infovia que das redes sociais começa gradativamente a envolver-se e mergulhar todos nós na nova realidade do metaverso, refletindo à respeito, chego a conclusão que em minha infância eu passei muito tempo embuído e imerso totalmente num mundo dual em que mesclava a minha REALIDADE e ao mesmo tempo habitava o meu mundo IMAGINÁRIO. Eu fui daqueles meninos que bricava muito e alonguei estes jogos por longo tempo penetrando a longa idade de até 14 anos brincar utilizando brinquedos que eu mesmo fabricava. Minha mãe comentando o meu ” talento” ironizava-me dizendo que eu protelava no tempo minha maturidade e fazendo analogias comparava-me a Don Fulgêncio o homem que não tivera infância e por isto tornou-se infantil quando maduro!!!! ( Criação humorística de Lino Palácio; surgiu em 1936 no jornal La Prensa, passando ao La Razón no mesmo ano, e foi também publicado em diversos jornais brasileiros, sendo extremamente popular nos dois países. Na Argentina teve revista própria com mais de dois anos de circulação e até um filme de longa metragem, em 1948, com o ator Henrique Serrano no papel-título. Fulgêncio é, aparentemente, um circunspecto cidadão, sempre muito bem vestido com traje formal, mas que sempre apresenta atitudes infantis.) E foi assim…pela minha potente IMAGINAÇÃO eu na infância criava brinquedos fabricados por mim, bonequinhos, cidades inteiras e paises feitas com tijolos e telhas restos das construções que meu avô, que além de fazendeiro foi um grande construtor de prédios, depositava estes materiais em nosso enorme pátio com mais de 60 metros de fundo! Este pátio era dividido por nós, eu e meu irmão Beto, em dois paises: O Contrariano, que falava um português ao contrário isto é ao reverso, de traz para frente de forma que seus habitantes eram os contrarianos. Este país tinha fábricas de caminhões, carros, tratores etc todos feitos de latas de azeite, de conservas, etc e cidades inteiras com casas, edificios, ruas calçadas, praças, estradas, rios e pontes que os cruzavam. Eu fabricava o dinheiro que inicialmente eram tampinhas de garrafas e depois como meus amiguinhos catavam tampinhas na frente do Armazém do Seu Zeno e, com este simples trabalho, vindo a adquirir os produtos de minhas fabricas por um simples trabalho enquanto eu trabalhava horas para fazer estas viaturas então alvitrei pegar o carimbo de roupas de minha mãe e carimbar cartolinas, que passaram a ser o dinheiro novo que tinha que ser trocado pelos serviços dos meninos que passaram a trabalhar para o Estado Contrariano fazendo serviços para ganhar o dinheiro para assim brincarem. A IMAGINAÇÃO nos projetava da nossa REALIDADE naquele mundo infantil nos projetando nos AVATARES que eram totens materiais, pequenos bonequinhos, onde nós nos projetávamos e passávamos a frequentar àquele nano mundo imaginativo. O pais ou estado de meu irmão era muiyo simples e possuia só uma cidade de faroeste mas era muito incrivel, de vez enquando, vestido como um cawboy participar daquele mundo onde haviam equinos, gado, enfim tudo obra do imaginativo inclusive os diálogos, os duelos, os bandidos, os mocinhos, etc…até os quatorze anos, já num apartamento e ainda em Alegrete eu continuei fabricando minis brinquedos feitos de caixas de fósforos e brincando…a IMAGINAÇÃO aumentava e dilatava o pequeno espaço reduzido de meu quarto dando-lhe dimensões maiores que meu antigo quintal da rua dos Andradas 182. Lá, no meio das laranjeiras, vergamoteiras, caquizeios, pessegueiros, jasmins, figueiras, etc , um pomar mágico e incrível eu às vezes brincava sozinho e DELIRANDO DE IMAGINAÇÃO imaginava exércitos, paisagens, enfim, com toda a nitidez de minha imaginação, como se tivesse sonhando ( e nunca bebi nada ou tomei alguma substância mas o fenômeno psicológico imaginativo era como se fosse !!!) e falava sozinho, caminhava em roda, gritava, bradava, sendo que qualquer pessoa que me visse naquela clareira fantástica e mágica tomado completamente por minha imaginação delirante chegaria a conclusão que eu ou delirava ou enlouquecera! Foi assim….Agora lendo sobre o Metaverso que antecede Marck Zuckerberg, dono do Facebook e que viu surgir o Metaverso tendo a visão de encampa-lo dando o nome à sua holding de Meta e expondo, ao grande público no qual como idoso de 72 anos sendo quase um border line excluido digital, expondo a irrealidade real do novo mundo metaverso onde, nós seres reais, debruçados sobre celurares, computadores e todos os hardweres existentes ou a serem criados teriamos, através de AVATARES projeções fantasiosas de nossa psiquê imaginativa que ON LINE aqui e agora e em todos os lugares lograriamos conseguir o dom da ubiquidade através destes hologramas revivescidos e semelhantes a nós mesmos em que nós projetariamos, através de indumentárias, rostos e parecenças projetadas moldando nossos rostos na infovia, através da nossa IMAGINAÇÃO em cidades, paises, enfim todo um mundo espelhado mas impregnado de imaginação criativa, poderíamos nos projetar e viver pois utilizariamos como moeda bitcoins e fariamos aquisições de terrenos, casas, possuindo empreendimentos com uma infinitude de possibilidades que ultrapassaria o real sendo que esta ficção, já realidade, faria-nos utilizar da vaidade e do exibicionismo fazendo- nos que gastassemos em bitcois para adquirir casas, apartamentos, iates, roupas de marca, joias, sapatos enfim todos os confortos existentes no nosso mundo mas de uma forma VIRTUAL OU COMO IMAGEM HOLISTICA ….A conclusão que cheguei é que eu dos 2 anos até os 14 anos , ATRAVÉS DE MINHA FORTE IMAGINAÇÃO, vivenciei o que a MAIOR PARTE DOS SERES HUMANOS começam recém, através da tecnologia 5G e 6G que está entrando gradativamente a gozar e aproveitar o lado lúdico e recreativo da IMAGINAÇÃO HUMANA que em breve criará um novo UNIVERSO PSICOLÓGICO PARALELO….uma coisa eu sei…na minha infância meus pais ” ralavam” trabalhando, meu pai como Contador e minha mãe como professora, para que eu pudesse frequentar a GRANDE CLAREIRA DA LARANJEIRA IMAGINATIVA e também projetar-mr como nano personagem no PAÍS DOS CONTRARIANOS que ficou soterrado no Alegrete, o MEU PÁTIO MÁGICO, sob outra construção prática e rentoza de meu querido AVÔ que era o PARADIGMA DE UMA ÂNCORA NA REALIDADE pois quando este faleceu , deixando a familia deserdada de seu gênio produtivo, meu pai pronunciou esta frase histórica: ” MORREU O SOL!!!” Sim , o sol, o astro que não pede nada à ninguém à toda ZOOMESFERA mas no entanto à todos alimenta para que , tanto vegetais como os demais seres vivos tenhamos o delírio de nossa vida sendo tão somente, com nosso chamado ” trabalho” , os propiciadores das forças vitais do planeta que se reproduzem no crescimento das sementes e raizes na terra e que se movimentam arrastando-se ou caminhando com quatro patas ou até duas patas, asas ou nadadeiras na água…!!! Quem sustentará este GRANDE DELÍRIO DA HUMANIDADE NUMA RECONSTRUÇÃO DE UM NOVO MATRIX ONDE A MENTE HUMANA SE IRMANARÁ AOS bits, megabits, gigabitee e therabits fazendo que a alusão poética e metafórica de ver os SERES HUMANOS REAIS não passarem de SOMBRAS que serão SOMBRAS projetadas em SOMBRAS ECTOPLASMICAS DA INFOVIA FANTASMAS DE NOSSA IMAGINAÇÃO que necessitará, como eu guri imaginativo, PARA VARIAR E DELIRAR IMAGINATIVAMENTE necessitará a humanidade de um Jangota, meu avô real e meus pais Anita e Orlando, que com seus trabalhos reais facultavam ao Serginho menino se tornasse até os 14 anos só estudando, a magia de ter sido à imagem do personagem argentino um DOM FULGÊNCIO pois se formos ETERNOS DOM FULGÊNCIOS nestes novos mundos do ESPAÇO METAVERSO não haverá um SOL para nos aquecer e alimentar pois não beberemos nem comeremos sem a sua assistência pois papel, computadores não alimentam nosso corpo real âncora de nossa alma e espirito imaginativo…

Comentários encerrados.