ORIGEM DO DESEMPREGO, DESINDUSTRIALIZAÇÃO, DESiNVESTIMENTO E CRISE NO BRASIL!
Todo e qualquer Estado Nacional integrado na comunidade das nações globalizadas e conectadas através dos reticulados concernentes ao multilateralismo, para bem competir no mercado internacional, uma ótima infraestrutura de produção e escoamento através de estradas de ferro, rede hidrográfica fluvial, lacustre e marítima, estradas de rodagem, pontes e portos; níveis de estudo disseminados entre à população para que através da especialização técnica a produção seja eficaz; tributos, impostos e taxas altamente racionalizados e simplificados não causando reincidência e onerando a produção ou sua circulação; leis que regulem o exercício do trabalho tendo em conta a saúde do trabalhador e seu bem estar e também a desoneração e a racionalidade das incidências para otimizar a rentabilidade do capital. Todo o governo que procure equalizar estes pontos é um bom governo no sentido de estar, da mesma forma, otimizando a concorrência e a competitividade das mercadorias e commodities produzidas sob esta atmosfera de sustentabilidade ambiental e com relação à harmonia da remuneração de ambos os fatores de produção capital e trabalho. O Brasil, com as tímidas reformas que faz, em passo de formiga, está tentando se ajustar a esta agenda de racionalização do seu meio de produção fazendo reformas trabalhistas, reformas tributárias e encaminhando-se para implantação de reformas no ensino, ampliação e reforma de sua infraestrutura de escoamento, etc.. O marketing governamental de Guedes coloca nestes itens, acentuando mais ou menos, a importância dos mesmos para se atingir à condição ótima para uma decolagem da economia e uma saída da estagnação à que estamos reduzidos numa sequência de 30 anos em que se alinham às décadas perdidas dos anos 80, a década perdida dos anos 90 e agora, a década sem perspectiva da estagflação e depois da estagnação total com um processo de desindustrialização nacional jamais visto. Recuamos no índice de produção e exportação dos industrializados à níveis anteriores à era Vargas se cotejados com a agroindústria que, atualmente, segura o Produto Interno Bruto do país. No entanto, o Sr. Guedes, suprime da ótica de razão de seus cálculos econômicos a conjunção econômica ou o enquadramento gravitacional entre a China e o Brasil que cada vez mais coloca o Brasil sob a égide da China. A China, através destes 30 anos foi gradativamente recebendo o aporte de capitais privados internacionais e da tecnologia sendo que aliado à um exército de 850.000.000 de seres humanos como força de trabalho erigiu-se como um Thera Oligopólio Estatal, uma Ditadura Comunista Férrea, que mantendo dumping monetário, seja, a moeda rebaixada e com alta competitividade perante as demais, lhe atribui, nos preços finais alta concorrência com relação à produtos similares em qualidade produzidos em qualquer latitude do mundo!!! Você poderá argumentar que os negócios são liquidados internacionalmente em dólar e que a moeda interna não afeta , em absoluto ou relativamente, o custo inicial de produção e , assim, não redundaria com relação à preços finais de competição!!! Você engana-se pois há um conceito criado por Marx, que se chama a Lei da MAIS VALIA que regula o LUCRO FINAL das mercadorias aumentando-o, na proporção direta em que, internamente é dizer endogenamente, você tenha um custo baixo do preço do trabalho pois você equalizou o transporte do trabalhador, sua alimentação e sua moradia, barateando tudo e por isto necessitando menos capital para remunerar seus salários, que serão mais baixos, sendo que da mesma forma, em razão de um regime de força ou ditatorial, NÃO HÁ DIREITOS TRABALHISTAS com relação à força cativa de trabalho barata, pois este regime cultiva o DUNPING SOCIAL!!! Isto é, não remunera os acréscimos relativos aos direitos que as demais nações civilizadas como à Europa e a América Latina, com seus direitos sociais trabalhistas, num modelo de Welfare State, modelo mexicano de 1917 e modelo weimariano de 1918, com suas características democrático-sociais, encarecem o custo das suas mercadorias através do pagamento de horas extras, insalubres, periculosas, trabalho noturno, horas extras etc; O pior é que os entes criados em Breton Woods, como a OMC e o GATT equalizam os itens relativos à produção como à proibição de subsídios estatais à produção, ainda de forma destorcida e má pois Europa e EUA, continuam subsidiando suas produções agrícolas, contra a rodada de Doha, prejudicando os estados nacionais onde os capitais dedicados à esta produção estão sujeitos à um regime de competição livre e que se torna desigual refletindo-se nos preços finais, perdendo competitividade ante as imposturas dos subsídios estatais, por argumentos de segurança alimentar, no Velho e do Novo Mundo, na Norte América. O mais grave em tudo é que se os entes multilaterais como a OMC e o GATT são relativamente efetuados e viabilizados entre os signatários dos tratados, no entanto, a OIT Organização Internacional do Trabalho não consegue efetivar uma internalização de suas convenções internacionais relativas ao trabalho e à sua proteção, sendo que a China comunista, por ser ideologicamente comunista e ter uma revolução feita em nome do trabalho e do trabalhador, não internaliza, ela e seu entorno no Sudoeste da Ásia, sendo esta mão de obra de bilhões, mantidas num regime de semiescravidão frente à monopólios estatais associados à monopólios capitalistas mundializados que exploram barbaramente seus empregados retirando-lhes além da MAIS VALIA absoluta de diferença de baixos custos de alimentação, transporte e moradia, um valor relativo aos seus direitos trabalhistas não pagos pois não internalizados pela soberania destes estados nacionais!!! No ocidente, tanto comunistas como liberais, não discutem e não enfrentam estes itens paradoxais em duas doutrinas, sendo que ambas as doutrinas, aproveitam-se desta falta de discussão para tentarem se locupletarem politicamente com a falta de discussão destes itens. Comunistas não confessam que os comunistas da China continental, que fizeram uma revolução que seria em nome do Trabalho e do Trabalhador não redunde em lucros e dividendos para o trabalhador diretamente mas que estes fiquem, em regime de semiescravidão, remunerando o CAPITALISMO DE ESTADO do governo chinês administrado pelo Partido Comunista e que destrói, no exterior, exógenamente, todas as conquistas dos trabalhadores na Europa e nas Américas pois lá, as mercadorias sem dumping social, isto é , sem ausência de direitos trabalhistas , vão ter seu custo onerado pelos mesmos agravando sua competitividade ou concorrência ante as similares produções chinesas que vão , maquiadas através de tratados regionais descumpridos, como o Mercosul, ingressarem legalmente ou ilegalmente pelas fronteiras permissivas, como descaminho de direito e contrabando, destruindo toda e qualquer indústria similar existente nestas latitudes. Da mesma forma a má fé ou a ignorância Liberal, nos seus argumentos fala no império do Mercado total suprimindo a condição de razão inicial ou primeira premissa, de que a China e seu entorno no sudoeste asiático, são mega ou mesmo Thera Monopólios Estatais financiados por Oligopólios Globalizados, com marcas e patentes e aporte de capital, portanto tecnologia de ponta e capital, que unidos aos seus Dumpings Social e Monetário dão uma sinergia incrível e poder de competitividade inalcançável pelas indústrias forâneas!! Assim os liberais sonegam aos pequenos e médios empresários em seus países a existência de uma adulteração de mercado pois, quando se tem numa ponta, não um mercado aberto ao mundo e às suas influências sejam elas do Capital, mas também do exercício do Trabalho, que ali é suprimido e alterado, para mais, fazendo com que a real competitividade seja uma mera figura de retórica pois a real competitividade foi assassinada na sua origem através destes artifícios que vos relato.
Se além da Mais Valia Complessiva que é a Mais Valia Individual , operário à operário, soma-se a esta, na proporção direta de milhões e milhões de trabalhadores, uma força de trabalho de 850.000.000 de trabalhadores que é maior que a população das Três Américas, do Sul, Central e do Norte, sem contar os idosos e jovens exilados por suas condições de saúde e idade do trabalho, pois a China soma uma população total de um 1 bilhão e 600 milhões de chineses!!!! Esta mais valia complessiva é que permite à China ir baixando sua moeda embora vá chegar o dia em que existirá um piso mínimo que brecará estas baixas na razão direta da anulação da Mais Valia e em proporção direta !!!!
Um outro modelo que inibe o crescimento e a crise dos países que gravitam entorno da China vendendo sua grande produção agrícola é o modelo desenhado e esboçado por Raul Prebisch, o grande economista argentino, que na escola da CEPAL de 1950, junto com Maria Conceição Tavares, Celso Furtado, Fernando Henrique e outros criaram o conceito ou equação cognominada de CENTRO PERIFERIA. Através desta equação ficou provado que os países novos ou emergentes cairiam submetidos e adaptados aos países centrais já industrializados modulando seus parques produtivos de forma adaptada às necessidades e demandas do Centro ficando a Periferia vocacionada em suas plantas produtivas à fornecerem ao Centro suas mercadorias afetas às suas vantagens comparativas. Assim o capitalismo, para alguns países , apresentaria várias fases de evolução no seu desenvolvimento como se fosse um ser em crescimento enquanto que , para outros, da Periferia, estas fases seriam poucas sujeitas e condicionadas à satisfação das demandas dos Estados Centrais em insumos para suprir suas industrias e demandas. Assim é que a China, de periferia, passa a ser e a ocupar, nestes últimos 40 anos a condição de Centro migrando de sua anterior fase de periferia. Sim, a China que através de uma ditadura comunista assegura o ressarcimento e a plena retribuição e satisfação do capital e da tecnologia com relação aos seus investimentos, passa a ser um polo produtivo, que por suas vantagens comparativas artificiais, Dumping Social, supressão de direitos trabalhistas, e Dumping Monetário, competitividade monetária através da Mais Valia interna, atribuem à China uma força gravitacional ao Capital Internacional Globalizados nunca jamais vista em toda a História da Humanidade sendo que todo estes capitais fazem da China o maior destino de percentual de IED receptáculo de Investimento Exterior e Tecnológico no Exterior jamais suplantado por qualquer país…A China , por ter uma vontade política hegemônica, a Ditadura Comunista, com esta hegemonia garante uma remuneração ótima aos investimentos exteriores sem oferecer, para futuro, como no Brasil havia um Brizola, que em todo o momento ameaçava o capital internacional com desapropriações em nome do |Povo.
Assim é que o Brasil vendendo à China 60 bilhões em comodities do Agronegócio, tem de comprar algo para equalizar assim o Balanço de Pagamentos entre as duas nações, restando no entanto um superávit de uns 18 bilhões à favor do Brasil. Estas compras representam produtos similares aos fabricados aqui, que em razão dos fatores apresentados que distorcem e prejudicam à competitividade e a concorrência, fazem com que haja o processo de DESENDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL e o DESEMPREGO CAUSADO PELO FECHAMENTO DE EMPRESAS!!!
Outro fator que se une à estes todos é a EQUAÇÃO DESCRITA POR ROBERT MUNDELL quando desenha sua teoria das áreas monetárias favoráveis, ali ele demonstra, que o acoplamento ou a relação “carnal” com um outro país, se reproduz por emulação, no interior do país acoplado, os mesmos fenômenos por que passa o estado dominante. No caso à China também tem seu acoplamento aos Estados Unidos da América que, conforme o Dilema de Triffin, exporta uma moeda fiduciária sem lastro ouro e que é pura inflação, ou dívida pública sem lastro ou mera expansão do meio circulante, na forma de liquidação das contas do Balanço de Pagamentos, pois o Brasil, recebe, posteriormente estes dólares americanos, pois esta moeda solve 70% dos negócios mundiais e o Brasil, por estar afeto constitucionalmente ao conceito de MOEDA DE CURSO FORÇADO dando primazia e exclusividade monopolística de circulação do REAL em seu território soberano, fazendo assim, que as exportações e o pagamento aos exportadores, recebidos o equivalente em dólar seja cambiado em reais, para pagar aos exportadores internos. Ora, o Banco Central e o Tesouro, pressionados pelos díficits constantes há anos no seu Orçamento Público, não possuem moeda corrente, como superávit para pagar a toda esta conversão monetária obrigando então a EMISSÃO INFLACIONARIA DE REAL que INTERNALIZA A INFLAÇÃO EM DÓLAR EXISTENTE DO MUNDO e que passa com uma corrente de transmissão dos EUA, para a China e desta para o Brasil. Assim a Dívida Pública cada vez cresce mais detonando a possibilidade de ser superavitária num possível horizonte de eventos!!! Com o start ou deflagração desta crise que leva à desindustrialização, desemprego, crise privada e pública com anulação do possível desenvolvimentismo ou da teoria de Celso Furtado aliada à visão de Sir Maynard Keynes, levando a debacle e o AUMENTO DO RISCO BRASIL que faz com que, em face da inadimplência pública federativa, estados , municípios e união, aliada às falências privadas, aumente o risco e na proporção OS JUROS BANCÁRIOS QUE SE TORNAM USURÁRIOS em mais de 300% ao ano não havendo produção, em termos de economia física, que possa remunerar tantos déficits sobre déficts que se alongam em negociações para o futuro dilacerando e terminando, PARA O FUTURO, com o conceito de CRÉDITO pois o futuro se transforma num grande buraco negro aliado aos déficits dos demais estados nacionais, que num processo de emulação, emitem como os americanos, todos juntos desvalorizando suas moedas em conjunto, como se fossem os pingos de uma chuva, em que cada pingo ou estado tem à sua velocidade de emissão e desvalorização, na proporção da pressão de suas dividas internas!!!!! Assim GUERRA DAS MOEDAS TRAZ jungidos os conceitos de Dumpings Monetário e Social aliados à MAIS VALIA COMPLESSIVA em face dos milhões de trabalhadores, somando-se este universo às equações econômicas de CENTRO PERIFERIA de Raul Prebisch e a equação econômica de Robert Mundell, premio nobel de economia, que expressa , em seus modelos de acoplamento, em razão da interação entre estados através do multilateralismo de Bretton Woods, o fenômeno da importação e exportação de inflações oriundos da emissão ou expansão da sua base monetária.
CONCLUSÃO: Felicito ao Ministro Paulo Guedes por agir corretamente equalizando os fatores iniciais chegando, no entanto à CONCLUSÃO que eles são importantes mas, NO ENTANTO, em faze da exposição retro, NÃO SÃO SUFICIENTES para alterar nossa situação de ESTAGNAÇÃO ECONÕMICA ORIUNDA DA INFLUÊNCIA GRAVITACIONAL DA CHINA E DOS ESTADOS UNIDOS pois aquela é um subsistema que transmite às irradiações inflacionárias em dólar daquele agravadas pela sua defesa interna, que com intelegencia, a la Sung Tzu, de certa forma anula estas desvantagens para ela, com seus dumpings e mais valia, transmitindo, no entanto estes defeitos teratológicos para seus parceiros que sofrem de desemprego, desindustrialização, incremento da dívida pública, déficits rumando todos para erupções revolucionarias, como no norte da África, cujo rastilho cessou na Síria e Turquia em razão da divisão e demarcação da anterior guerra fria das zonas de influência americano\russa!!!
DIAGNÓSTICO DO GOVERNO BOLSONARO : PIB ZERO OU PRÓXIMO COM AGRAVAMENTO DOS SINTOMAS POIS AS PROVIDÊNCIAS OBTIDAS SÃO UMA MERA CORREÇÃO DE FLUXO DE CAIXA QUE NÃO ESTANCAM A SANGRIA TERRÍVEL DOS ´DEFICITS…..