O QUE É GOLPE? ( O QUE É GOLPE REAL E NÃO O QUE PRETENDEM ESTES ADEPTOS DAS ATUAIS MÁFIAS PARTIDÁRIAS)

O QUE É GOLPE?

      Os adeptos de Lula e Dilma não pararam até agora de clamar e intitular o Processo de Impeachment e o Processo da Lava Jato de Golpe. Na realidade seu clamor não passa de uma técnica de marketing que foi a mesma utilizada por Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista de Hitler, cujo cerne era repetir uma mentira inúmeras vezes até que ela tivesse uma consistência de verdade embora ontologicamente continuasse com seu pecado original de mentira. No entanto, o clamor sem fundamentos de clamar contra um golpe inexistente não é relevante do ponto de vista da verdade dos fatos e dos mecanismos constitucionais que visam sopitar os crimes praticados contra o sistema jurídico e a ordem constituída do estado democrático de direito. O que é realmente importante para nós que estávamos nas ruas desde 2013, 2014, 2015 e ainda permanecemos em 2016 é o chamado Day After! O cenário pós Dilma e PT e seu aparelhamento do Estado Nacional. O Estado Nacional será desaparelhado com a defecção desse partido e de suas estratégias de loteamento do estado à serviço de uma ideologia materializada no chamado Foro de São Paulo? Nós temos certeza que não pois o que pedimos sempre, além da defecção do método petista populista e criminoso de governar (República da Propinocracia) é e será o completo desaparelhamento do Estado Nacional por toda e qualquer partidocracia ou seus membros. É valor comum entre todos os lutadores que o movimento de rua quer e deseja uma real REFORMA POLÍTICA, REFORMA ELEITORAL E PARTIDÁRIA que dê outra dimensão ao sistema de aferição da vontade do povo para que esta vontade seja compulsada sem a interferência e o filtro pervertido dos que se dizem “partidos”. A realidade do nascimento dos partidos não tem na história evolutiva da ciência política mais de 250 anos. Seu processo de evolução foi tolhido e congelado não evoluindo mais a partir do momento que a Constituição Americana da Filadélfia, de 1787, adotou este sistema consolidado através da primeira revolução burguesa constitucionalista que criou a república e o atual estado democrático de direito que se espalhou pelo mundo ocidental com os mesmos condimentos condicionantes da Revolução Francesa e da Revolução Americana que criaram o primeiro movimento constitucional cognominado Constitucionalismo Político Liberal tendo como fulcro de todo sistema, a aferição da Liberdade e das opções de felicidade dos eleitores através de certames eleitorais feitos de tempos em tempos através do voto. A discussão da representação passou e evoluiu do Mandato Imperativo, em que os representantes deveriam sempre manter uma sintonia fina com seus eleitores consultando-os sobre os mais diversos temas para assim atualizarem o seu mandato. As teses do abade Joseph Siéyès, que o mandatário recebia sua outorga direto da Nação, ente abstrato, tornaram o mandato com um substrato também cerebrino em que nesta ficção de razão este aparato e instrumental de direito compulsasse direto a vontade da Nação dando total independência ao mandatário que já não necessitaria consultar mais os mandantes ou votantes diuturnamente conforme a superveniência de assuntos complexos ou não que deveriam, a contrário sensu, serem levados ao conhecimento dos eleitores para que eles se manifestassem diuturnamente sobre suas idiossincrasias. Assim é que através da confiança do eleitor manifestada uma única vez se supôs e se instituiu, com o controle a posteriori, pois o mandadário ou político seria auferido em cada eleição sendo que os eleitores confirmariam ou não sua renovação de confiança no mandatário ou representante conforme sua atuação no cenário político em consonância com as diretrizes traçadas na confiança mútua entre outorgante e outorgado, seja, mandante e mandatário ou , noutras palavras, eleitor e seu representante. Na realidade analisando esta ficção constata-se na realidade que ela não passa de uma mera figura de retórica que não encontra respaldo na realidade dos fatos pois, como dizia Rosseau, em seu Contrato Social, renegando a concessão da Soberania e sua outorga ao mandatário político, ele dizia: “O povo inglês pensa ser livre mas só é livre no momento em que coloca o voto na urna pois que após passa a viver uma ditadura à prazo certo!”  Pois é exatamente desta verdadeira maldição roussoniana que sofre a atual representação partidária ou chamada Partidocracia. Se formos analisar com profundidade o atual sistema político partidário brasileiro vemos que desde a República Velha sofremos com as distorções obtidas com os vários sistemas implantados ao longo da república e mesmo do Império. A revolução de 1930 entre outras causas surgiu exatamente para contestar a corrupção eleitoral e geral que adulterava a aferição da real vontade do Povo Soberano. O voto não era secreto e era embasado no axioma positivista de que se devia “viver às claras’. Assim é que o voto dos dependentes e daqueles que eram agregados a um senhor seja ele proprietário industrial ou de fazendas ou engenhos fazia com que o voto, na sua grande maioria fosse à cabresto. O sistema atual obriga e transforma o voto em um dever direito conforme a teoria de Georg Jellinek em sua Teoria Geral do Estado escrita em 1900. No entanto sabemos que a descrença popular na política e que este sistema se perverteu e criou uma verdadeira Partidocracia, verdadeiro estamento de classe social que são aqueles reais proprietários do Estado Nacional, ressuscitando Rousseau com sua crítica, pois que o povo, que deveria fazer a depuração daqueles maus políticos ou os que traíram seu voto, não o faz reconduzindo-os para que continuem na sua faina de afastarem-se mais e mais do Povo atendendo tão somente seus interesses clientelistas e de puro compadrio.O processo sociológico de descrença e desinteresse do povo pela política na realidade é o resultado de seu teor reverencial genético e de sua desconfiança que os beneficiários sabem sempre em quem ele vota, identificando-o, mesmo após a instituição em 1930 de uma justiça eleitoral com a finalidade de instituir a probidade no processo. Esta descrença do povo e seu agrilhoamento ao processo de trabalho que de tão penoso e dificultoso faz com que a imersão pelos breves períodos entre as submersões constantes seja como um lenitivo de libertação através da festa do fim de semana, da cervejada, do sexo desvariado, que não permitem neste breve intervalo dos fins de semanas, feriados e férias o renascer da consciência e luta política como seria ideal. Assim é que  falta de consciência política generalizada e a opção por vinculações tradicionais leva a formação de um sistema lúdico similar ao do jogo de futebol onde a população tem apego aos partidos como se fossem times não superando a simples lógica da disputa entre as cores das camisetas, naufragando neste nível e não atingindo a racionalização de incorporação da lógica de fim social e fim público imanente no sistema em disputa pelo sistema partidário. Resultando assim numa opção tradicional e clientelista de toma lá e dá cá entre os integrantes do sistema, eleitor e candidato, com a permanência constante destes no tempo e a perda de vinculação entre o eleitor e o fim último do sistema eleitoral que era lhe atribuir o senhorio do controle do fim público através do estabelecimento de rédeas sobre o seu candidato, que na realidade não existem e morrem como mero sofisma retórico. O sistema atual de reeleição indefinida e procrastinada no tempo cria um sistema de disjunção, de desconexão, de desvinculação entre o político e seu eleitor em termos genéricos de programação política. O que se estabelece é uma simbiose clientelista ao máximo em que frente as carências de uma Social Democracia decrépita e em decadência frente a falta de recursos para satisfazer a demanda de direitos positivos da cidadania, como acesso ao estudo, a saúde, segurança etc, os políticos fornecem os mesmos aos seus clientes e votantes fiéis através do estabelecimento de um sistema de assistencialismo feudal e de um compadrio atrasado e antigo que deixa muito a desejar contrastado com as expectativas públicas e jurídicas de um sistema ideal que projetasse na área pública o Bem Público, o Bem Comum e atendesse realmente as reais demandas do Povo Soberano e não somente os eleitores assistencialistas de um ou tal político que deforma a área pública para atendimento de suas ideias exclusivas e uso exclusivo seu,  de seus parentes, seus amigos e parceiros de negócios associando-se na área pública aos construtores, e empresários de infraestrutura municipal sendo que na área dos estados aos interesses de pedágio de estradas, construções de estradas vicinais, estaduais, etc e em geral toda a infra estrutura pública agindo da mesma forma na área federal. A lava Jato e a obra de John Keneth Galbraith,o conceito de Estado Amadurecido, atestam profusamente minha argumentação de forma incontestável. ASSIM É, QUE A MUNUTENÇÃO DESTE MESMO MODELO DECRÉPITO DE REELEIÇÃO E DE COMPADRIO EXPLICITO GERADO PELA PERMANÊNCIA DOS MESMOS NA ÁREA PÚBLICA que criam uma nobreza de sangue azul que se transmite, ao modo da monarquia e dos reinados, dinastias de políticos que quando falecem são substituídos na esquerda, direita e centro pelos filhos, netos, bisnetos, sobrinhos dos mesmos que são donos de partidos. Máfias partidárias que distribuem a verba auferida de forma pública que deveria ser distribuída equitativamente entre todos os candidatos de um partido, sejam novos ou não, serem desviadas sempre para os donos e caciques políticos que se adonam das verbas e dos cargos, enfim de toda a máquina partidária que é uma aparelho altamente viciado que fazendo-os donos desse instrumental pretensamente dito pela lei constitucional privado (em todas as latitudes os partidos são entes públicos mas aqui no Brasil o legislador constituinte disse-os privados e assim vivemos esta ficção hedionda e o empoderamento das máfias dos mesmos!!) . Este regime hediondo que, como um sistema de rede de esgotos pluviais, canaliza a vontade do povo para os candidatos urdidos por estes aparelhos podres que nem mesmo ideologia possuem pois se soldam e se coligam entre si, através das coligações estimuladas pelo duplo turno francês – voto de ballottage – que matou as ideologias…este regime hediondo que assassina o real Direito Constitucional, que apunhala a Vontade do Povo Soberano e seu Poder Originário fazendo emendas espúrias como aquela chefiada pelo atual Presidente da República Michel Temer que, quando coligado ao PSDB de Fernando Henrique Cardoso apunhalou todo o Bloco Constitucional Repúblicano Brasileiro que desde 1891, em todas as constituições não permitia a reeleição dos presidentes e todos executivos, nem aos generais a ditadura militar permitiu este crime e , no entanto, a DEMOKRATURA que é esta impostura plutocrática, clientelista, feudal, do império do compadrio e do “manda quem pode e obedece quem precisa” tenha vigência e, por emenda, em 1997, implantasse o crime de substancial inconstitucionalidade que foi a reeleição dos executivos que levou a quebra dos checks and constrols ou como querem outros, dos freios e contrapesos, sendo que os executivos passaram reeleitos a indicar juízes renitentemente para as Cortes Superioras loteando com sua política imunda e obscena toldando a toga, desta forma, dos Magistrados das Cortes Superioras através da instituição de um regime hediondo do quem indica. Assim é que O VERDADEIRO GOLPE NA DEMOCRACIA, NAS EXPECTATIVAS DO POVO, NA VONTADE DO POVO SOBERANO, DA VONTADE DAS RUAS DE 13 DE JULHO DE 2013 SERÁ A PERMANÊNCIA NESTE MARASMO SEM A INSTITUIÇÃO DE UMA PROFUNDA REFORMA POLÍTICA, PARTIDÁRIA, E ELEITORAL que não estabeleça um prazo futuro, depois da estabilização econômica do atual regime, para a realização de uma profunda reforma que extinga a república da reeleição, banindo-a definitivamente dos executivos , restaurando assim o bloco constitucional republicano brasileiro e também levando esta extinção ou pelo menos diminuição de vezes, alastrando-a também para os legislativos sendo que com relação aos vereadores e aos senadores teremos de pensar na diminuição dos estipêndios e membros (contra a emenda demagógica e populista do deputado Pompeu de Matos do PDT) diminuindo-se também os estipêndios e número de representantes dos estados em consonância com o número populacional na sua real proporcionalidade pois hoje o vazio demográfico, pelas regras de pseudo igualdade, outorgam as florestas e animais e ao vazio demográfico, mais representação do que as áreas onde vivem os reais habitantes e cidadãos do país. SERÁ UM GOLPE E UMA TRAIÇÃO NA POPULAÇÃO E NO POVO SOBERANO A MANUTENÇÃO DE SISTEMA TÃO HEDIONDO onde todos os partidos e não só o PT e seus partidos aliados são culpados mas todo o sistema e todas as cores partidárias que sabemos , em passado recente e distante, estão envolvidos em crimes de Lesa Pátria, contra a Nação, contra a República, contra os valores do Estado Democrático de Direito e contra o Bem e o Interesse Público Geral da Nação Brasileira. Este É O GOLPE REAL CONTRA O POVO que não derrubou um governo através da pressão nas ruas para continuar a sofrer o estupro das outras máfias que fazem seus crimes perfeitos e continuam a exibir suas gravatas e colarinhos brancos como se enxutos e inodoros estivessem!!! ESTE, A PERMANÊNCIA DO STATUS QUO PELO STABLISSCHMENT SERÁ O VERDADEIRO GOLPE CONTRA O POVO E CONTRA AS INSTITUIÇÕES….nós não precisaremos de razões e da pena, da tina das canetas, da nossa voz, da grafia dos computadores , do clamor das redes pela Intenet, porque a desregulação que advirá do sistema e CONCEITO GUERRA DAS MOEDAS engulirá, SEM AS REFORMAS BÁSICAS NECESSÁRIAS, toda esta PARTIDOCRACIA PODRE SEPULTANDO-A através do clamor das ruas e protestos que não serão de uma esquerda bandida e morta mas do POVO SOBERANO sabedor que foi traído pela segunda vez e defraudada sua vontade em luta para obter a real aferição de sua vontade política e sua real cidadania ….CONTRA O GOLPE PERMANECEMOS VIGILANTES !!!   QUOSQUE TANDEM CATILINA ABUTERE PATIENTIA NOSTRA!!!

Damos um voto de confiança ao governo Temer para que num processo de transição emigre em direção ao rumo da sanidade política estabelecendo lineamentos para o futuro e o porvir das reformas necessárias através da desburocratização, da desregulação, de novas regras para o planejamento estatal obedecendo a uma limitação da interferência ideológica no BEM PÚBLICO E NO FIM COMUM que são de propriedade de todo o expectro ideológico e não de uma cor única eventual que ocupe momentaneamente o poder por delegação da DIVERSIDADE DO ARCO ÍRIS OU DA ONISCIÊNCIA, SEJA O TODO!!!  RIO DE JANEIRO, PRAIA DE COPACABANA – CENÁRIO DO NASCIMENTO DO TENENTISMO E DO MOVIMENTO DOS 18 DO FORTE EM 1922 –  25.09.2016 AINDA SOB OS EFLÚVIOS DA SEMANA DA PÁTRIA!!!   QUOSQUE TANDEM CATILINA ABUTERE PATIENTIA NOSTRA!!!

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