A INFLAÇÃO EM 2016 MANTERÁ O ÍNDICE DE DOIS DÍGITOS COMO PREVIU O PROF. SÉRGIO BORJA PARA 2016.
Dilma Vana Rousseff e seu Banco Central não controlam a inflação conforme pode se depreender da análise das resoluções de meta de inflação publicadas pelo Banco Central neste endereço aqui http://www.bcb.gov.br/?METASNORMA , pois em quase todas consta que a inflação será de 4,5% com tolerância acima ou abaixo de 2 pontos percentuais sendo que a inflação de 2015, foi como previ com anos de antecedência, para o ano passado de dois dígitos percentuais. Previsão da crise em 2013 http://www.sergioborja.com.br/?p=670 . Conforme coloquei em artigo publicado neste site o Banco Central tem de ser autônomo e independente e não ficar à serviço da política. Assim como o direito controla e modula os limites do exercício político num verdadeiro Estado Democrático de Direito também da mesma forma deve a Economia libertar-se do jugo da Política pois da forma com que é exercido este poder político sobre o Banco Central e o Ministério da Fazenda as diretrizes norteantes da política econômica que representam um modelo de Welfare State, ou chamado Estado Jardineiro, devem se sub-rogar só no interesse do funcionamento da concorrência e da competitividade, do consumo, regrando o mercado para que os produtores e o vértice liberal que deve funcionar na iniciativa privada não potencialize-se com abusos contra o mercado através de especulações escusas ou não prejudique produtores e consumidores. Só com um Banco Central Autônomo e Independente, com um estatuto para seus servidores e mandatários, que serão do Estado mas em grande maioria da Sociedade Civil a quem o Estado Nacional deve servir como matriz e domicílio do Povo Soberano fim último de toda a atividade pública. Coloquei estes parâmetros no artigo situado em meu site neste endereço eletrônico ancorando as bases gerais destas providências necessárias e futuras para uma reforma do estado brasileiro conciliando-o com a pós-modernidade e as oscilações derivadas da globalização ou mundialização como querem outros. (Banco Central Autônomo http://www.sergioborja.com.br/?p=1281 ) Assim é que por todas as distorções causadas essencialmente pelo exercício da Política que não divisa limites e distorce os parâmetros econômicos gerais em benefício da manutenção de seu Poder através da construção de ambientes econômicos desfigurados momentaneamente e que visam passar aos cidadãos eleitores uma ilusão de conforto econômico momentâneo e enganoso criando, após as eleições crises ou ataques especulativos derivados da incongruência derivados unicamente da falta de fundamentos de suas políticas distorcidas impostas no escopo unicamente da manutenção eleitoral de seu poder em detrimento do Fim Comum e do Bem Público e Geral que deveriam ser os objetivos básicos do sistema Partidário num real Estado Democrático de Direito. Num passado recente surpreendi a Presidência e o seu Banco Central e Ministério da Fazenda no que intitulei de Doping Econômico Eleitoral e que foi analisado neste artigo devidamente publicado neste endereço eletrônico com o título Dilma & Mantega e o doping eleitoral : http://www.sergioborja.com.br/?p=147 ou neste outro artigo A política econômica irresponsável do Banco Central de Dilma ou o doping econômico eleitoral com inflação de dois dígitos para 2015 com PIB abaixo de 1% http://www.sergioborja.com.br/?p=734 Assim é que a política sem o controle jurídico tem ultrapassado os seus limites dentro do Estado Democrático Brasileiro há anos, criando através da constituição de 1988, por um processo de distorção constitucional, o que vários autores cognominam de Presidencialismo de Coalizão que em alguns momentos foi até criminoso, pois o Executivo formando sua maioria comprou deputados através do Mensalão que é uma das distorções que alteram a legislação em benefício de poderes econômicos aninhados no poder político do estado distorcendo o regime constitucional que deve ser do Povo Soberano para o fazer em nome e no interesse do Poder Econômico como temos visto no Mensalão e na Lava Jato que passam a limpo a democracia brasileira testando nossas instituições ao máximo. Assim é que o poder ilimitado de oligopólios e interesses internacionais e de grandes conglomerados financeiros apropriam-se da atividade pública em detrimento das finalidades da mesma como ficou demonstrado através da condenação de antiga prática do Banco Central com relação aos swaps, sendo recentemente condenado um antigo Presidente do Banco Central, Chico Lopes exatamente pelas distorções que relato.
DILMA E O BANCO CENTRAL NÃO CONSEGUIRÃO DOMAR A INFLAÇÃO E SUAS METAS ESTIPULADAS EM RESOLUÇÕES DO BANCO CENTRAL SÃO PARA INGLES VER.
A inflação não será superada pois ela decorre também da indexação anterior, todo o ano, através de decreto do salário mínimo indexado que atribui e repassa todo o ano a inflação anterior para o ano posterior inexoravelmente. Não vencerão a inflação e fazem política mentirosa quando dizem que a controlarão pois o processo de potencialização da queda do Real frente ao dólar através da grande bolha da dívida pública – meio circulante em reais que expandiu de 1994 até hoje em mais de 1000%, como já demonstrei com dados do Banco Central neste artigo aqui intitulado O DÓLAR E LEVY OU DESCENDO A LADEIRA COMO XICO LOPES http://www.sergioborja.com.br/?p=1116 ou como falei também neste outro artigo sobre o embolsamento e a expansão da base monetária e assim da oferta de dinheiro que não deixa de ser uma commoditie causando o mesmo efeito no mercado pela lei da oferta e procura http://www.sergioborja.com.br/?p=1055 como os efeitos do aumento do dólar e os itens importados notadamente aqueles como adubos, sementes e defensivos agrícolas adotados por uma Política Agrícola que eu como Professor de Direito Agrário da Faculdade de Direito da UFRGS por largo tempo combati em vários artigos como estes:
1 – O DIREITO AGRÁRIO E OS BLOCOS ECONÔMICOS http://www.abda.com.br/texto/sergioborja2.pdf – http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiv89ewo_zKAhXIj5AKHcriAyUQFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.sergioborja.com.br%2FSITE_ANTIGO_UFRGSS%2FECONOMIA%2520DE%2520ESCALA%2C%2520CUSTOS%2520E%2520DIREITO%2520AGRARIO.pdf&usg=AFQjCNH5Um1m-VKHTDYkJ-8lrhC4Sblajg
ASSIM TEREMOS EM 2016 NOVAMENTE UMA INFLAÇÃO DE DOIS DÍGITOS potencializada por estes fundamentos e daí oriunda turbinada ainda pelas exportações do agronegócio que aumentam e encarecem o preço dos insumos alimentares no mercado interno pois a exportação faz concorrência e aumenta os preços internos para a população aumentando desta forma o conceito criado por Karl MARX em o capital que foi chamado de MAIS VALIA encarecendo o custo de vida dos operários pressiona os seus salários e assim pressiona politicamente os empresários para que aumentem o salário, aumentando por sua vez, num fenômeno em cascata o custo de produção e redundando no custo final e na formação do preço e seu lucro. Para sair do buraco em que Dilma e o PT enfiaram o país só se voltarem atrás e fizerem, DE FORMA COLETIVA COM OS DEMAIS PAÍSES SOB O JUGO E A PLACA MONETÁRIA DO DÓLAR a realização de uma construção de uma placa de dolarização semelhante as políticas de FHC e de Menem, no seu plano Cavalo e no plano Real, da forma COLETIVA friso (que não poderá ser só do Brasil ou de poucos países – Dilma e Mantega que saíram com meu conceito Guerra das Moedas em 2010 e foram a OMC e ao G20 deverão num périplo internacional levar muitos países 78% estão sob a influência gravitacional do dólar – a estipular um novo plano como aquele movimento Shmithonsiano da era Nixon só que agora pressionando China, a União Européia e Estados Unidos para uma aproximação monetária preparando o futuro para uma discussão de uma moeda internacional como argumentei neste artigo recentemente escrito aqui http://www.sergioborja.com.br/?p=1277
Se Dilma não tiver cacife para isto deveria ter cacife para outro tipo de solução que foi alvitrada no primeiro Governo Lula pelo ministro Meirelles do Banco Central e apoiada por José Dirceu que foi o plano intitulado de forma popular como “CAVALO DE PAU” E QUE ESTÁ REPRODUZIDO AÍ EM BAIXO EM MATÉRIA QUE PUBLIQUEI NO JORNAL DO COMÉRCIO EM 2003 AÍ EM BAIXO. Creio que Dilma não tem cacife nem para a primeira solução e muito menos para a segunda pois ainda acredita na POLÍTICA e mantém o juro congelado – o seu COPON – em razão de que as eleições municipais são neste ano…sendo ano eleitoral não pode aplicar mais torniquetes do que o torniquete que já estamos sofrendo e assim Dilma naufragará com seu Banco Central, com Seu Ministério da Fazenda e com o Brasil e como já disse nos fins do regime de FHC, repetindo e parodiando Luis XVI , recito: Aprés du moi le diluge!! Depois de mim um dilúvio! E a revolução francesa veio e reformou o estado francês tornando-o uma república e logo num império pois o Poder da Política é o poder egoísta de um ser humano falho e com uma natureza imperfeita dominado como os personagens de Tolkien em o Senhor dos Anéis, todos irremediavelmente obsecados pelo PODER em detrimento da Coletividade e do Bem Comum!!
O CHOQUE ANTIINFLACIONÁRIO – Publicado na Pág. De Opinião do Jornal do Comércio – Porto Alegre em 02.06.2003 segunda feira – pág. 4
A conta da recessão não fica só nos juros do Ministro José Dirceu. Juntamente com os juros que foram aumentados em 19.02.2003 para o patamar de 26,5% ao ano, o Copom (Comitê de Política Monetária), aumentou, naquela mesma ocasião, o depósito compulsório dos bancos, de 45% para 60% sobre os depósitos à vista. Isso significa que de cada R$100,00 correspondentes dos depósitos à vista feitos num banco, o equivalente a R$60,00 são recolhidos ao Banco Central. Da mesma forma os bancos são obrigados a providenciarem o recolhimento compulsório incidente sobre os depósitos a prazo, através de Certificados de Depósito Bancário, e sobre a poupança, com alíquotas correspondentes, respectivamente, de 23% e de 30%.
Estes patamares estratosféricos foram mantidos pelo Copom, na última reunião do dia 21 do corrente, “sem viés”. A expressão significa que o Presidente do Banco Central não utilizará no espaço que dista até a próxima reunião, a sua prerrogativa de alterar a meta fixada.
O governo atual, neste sentido, vem seguindo fielmente a política econômica determinada, neste aspecto, pelo Decreto nº 3088 de 21.06.99, do ex-presidente Fernando Henrique, que criava a adoção de “metas de inflação” como diretriz da política monetária. Assim, com base nesta normativa, as decisões do Copom passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional.
No entanto, em outros itens a política monetarista é díspar. Vejamos: O governo Fernando Henrique do ano de 1998 até o ano de 2002 expandiu a base monetária ou chamado meio circulante, independentemente das contrações ocorridas no período, em mais de 100%. Os dados constantes na home-page do Banco Central indicam que em 10.10.98, o meio circulante orçava uma massa de 20,9 bilhões de reais, sendo que em 25.12.2002, este valor estava expandido para um universo de 49,9 bilhões de reais (http://www.bcb.gov.br). Concomitantemente a este processo de expansão da base monetária em circulação tínhamos uma constante desvalorização do real frente ao dólar. Paradoxalmente, o governo aumentava os juros, para combater a inflação, descurando da convergência de outros dois índices, base monetária e desvalorização do valor cambial, que aumentam o processo inflacionário.
Na política econômica atual, e é por este motivo que o dólar cada vez cai mais em termos de real, os índices foram arrochados ou, na expressão do Ministro José Dirceu, o governo Lula fez um verdadeiro “cavalo de pau”. Adicionou à política de juros estabelecida pelo Copom, um verdadeiro choque anafilático pois reverteu a expansão do meio circulante para uma contração violenta no pequeno espaço de cinco meses de governo. O volume da base monetária que em 01.01.2003, estava na ordem de 49,9 bilhões, até o dia 23.05.2003 e, com ajustamentos graduais, passou para um patamar de 38,5 bilhões. Um enxugamento na ordem de mais ou menos 25%. Podemos chamar de “Camisa de Força”, “Cavalo de Pau”, qualquer coisa assim, a conjugação de mecanismos de efeitos altamente adstringentes em política econômica, que, pelos dados do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas derrubam em mais de 15%, pela incidência dos juros, a renda dos trabalhadores. Na mesma ordem do encarecimento do dinheiro e do custo financeiro gerado surgem os efeitos sobre a desativação do consumo e seus reflexos com o desaquecimento da economia e o ócio na capacidade operativa das empresas. Os efeitos inflacionários gerados pelo governo Fernando Henrique, com relação à expansão da base monetária e a valorização do dólar, já estão sendo revertidos. Assim, é chegada a hora, sob pena de asfixia da economia nacional, propiciar uma lenta e gradual distensão com relação ao item juros. PROF. SÉRGIO BORJA – Cientista Político